Os problemas
familiares em geral, são uma constante em nossa vida. Mas porque isso acontece
com tanta freqüência? Por que cada vez mais vemos a violência, os
desentendimentos, o desamor entre aqueles que vieram para se unir, se ajustar?
Relembremos
um dos ensinamentos do amado Mestre: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”
Ele falou a
uma multidão que o cercava e ainda prosseguiu dizendo: “Eis minha mãe e meus
irmãos; porque todo aquele que faz a vontade de Deus, este é meu irmão, minha
irmã e minha mãe.” referindo-se a quem o ouvia. (São Marcos, Cap III v. 20,21 e
31 a 35; São Mateus Cap XII, v. 46 a 50)
Por estas
palavras podemos entender à luz da Doutrina Espírita o que o Mestre quis dizer.
Vendo tantas
diferenças entre pais, filhos, irmãos, vamos assimilando que realmente a consangüinidade
nos une pela simpatia ou por compromissos assumidos nos planos espirituais. Os
nossos parentescos carnais, vem a serem nossos irmãos de luta a que viemos para
resgatar embates e dívidas anteriores e que hoje nos colocamos lado a lado,
auxiliando-nos mutuamente no progresso a que nos comprometemos nesta caminhada.
Pedimos para
encarnarmos juntos a fim de marcharmos para o nosso aprimoramento moral,
crescendo como espíritos que necessitam de aperfeiçoamento.
É com esta
bandeira que viemos para nossa luta, ombreando com companheiros de dificuldades
e tribulações semelhantes as nossas. Com o diferencial de estarmos em escalas
evolutivas desiguais, mas necessárias para o aprendizado mútuo que nos proporciona
o engrandecimento necessário.
A nossa
verdadeira família é aquela a qual nos afeiçoamos pela simpatia, pelos
sentimentos elevados moralmente, que viemos nos encontrando nas diversos orbes.
Somos todos
irmãos, pois somos filhos do mesmo Pai e é nisso que devemos basear nosso
relacionamento, pois aquele que julgamos erroneamente ser nosso inimigo, poderá
ter sido meu irmão, meu pai, minha mãe ou minha irmã em outras existências e
não estou proporcionando a ele a chance do perdão, da caridade e do amor
divino, ensinado pelo Pai e exemplificado pelo Mestre Jesus.
Todo aquele que amar a Deus sobre todas as
coisas, amar ao próximo como a si mesmo, estará empregando para com todos, o
amor devido a seus irmãos e praticando a Lei maior que o Pai nos legou.
Assim,
amados, resolveremos os problemas que tanto nos afligem no momento e
extinguir-se-ão as imperfeições que vemos em todos os lares. Tenhamos esta
ótica em mente e tratemos de melhorar nosso relacionamento familiar, tendo em
vista que o amor sempre deve ser o nosso estandarte maior.
Miguel_@ngelo
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