terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A Busca da felicidade



Felicidade: onde encontra-la, o que vem a ser felicidade em nossa vida?
Uma frase que escrevi em meu primeiro livro diz o seguinte: “A infelicidade por não termos tudo o que queremos, ofusca o brilhantismo de sermos felizes com o que temos”.

Nos dias atuais em que a sociedade nos padroniza valores inalcançáveis de beleza e perfeição onde vemos modelos de corpos perfeitos, adaptados, totalmente reajustados, muitas vezes reformados em programas de computadores, como no caso das fotografias que vemos estampadas em revistas, jornais e/ou internet.
Homens então pensam: aquela sim é perfeita, sem barriguinha, sem gordurinhas, sem estrias, mas se analisarmos mais detalhadamente vai perceber também que por um erro gráfico está sem o umbigo ou com outra deformidade que acabam sempre deixando, por um photoshop mal feito muitas vezes.
Padrões, padrões, até quando vamos nos cegar e tentar seguir estes tais padrões que nos impõe e nos colocam em evidência nas vitrines da vida. Quantas pessoas ainda vão perder a vida em consequência de uma lipoaspiração mal feita, à custa de plásticas que deram errado, de silicones com defeito ou indevidamente aplicados?
Um preço muito alto para seguir estes padrões na ilusão que isso tudo poderá tornar alguém um pouco mais feliz.
Olhemos em nossa volta, olhemos nosso interior, o que estamos fazendo de nossa vida?
Temos um corpo, temos saúde, podemos andar, falar, ver, trabalhar, realizar algo útil em prol dos outros.
Deixemos de nos preocupar com coisas fúteis, pois somos seres necessitados de amar, de compartilhar, de auxiliar, de olhar aos nossos irmãos e estender a mão, de ceder o ombro para o consolo amigo, para conversar e escutar seus desabafos, ser companheiro, ser marido, ser esposa, ser pai, mãe,  filho, ser humano.
A felicidade maior está em redescobrir pequenas coisas que fomos deixando de lado, devido à correria de nosso dia a dia. Culpamos nossa vida no corre-corre da rotina diária, não temos tempo para uma conversa, pra um conselho, nossos filhos vão e vem e não lhes damos atenção, saímos e voltamos, dormimos e acordamos e nasce mais um dia em que corremos e a vida passa, o que fizemos hoje?
“Ganhamos mais dinheiro para colocar na conta?
Trabalhamos até mais tarde para nosso chefe ver o quão somos eficientes?
Compramos mais um carro, uma moto, um barco?
Agora sim o vizinho vai morrer de inveja!
Minha coleção de joias e vestidos aumentou, puxa a mulherada vai se escabelar quando tiver a próxima festa!
Vou até comprar mais dois guarda-roupas para colocar tanta coisa que comprei.
Os sapatos então estavam tão baratinhos que comprei meia dúzia... De cada cor!”
Passamos em frente ao espelho e nos deparamos com a pergunta: - E eu?
Olhe com mais calma, mais profundamente, relaxe e reflita: E eu?
Com tudo isso, sou realmente feliz? Eu sou filho de Deus, e que faço por conta disso? Será que minha vida resume-se simplesmente a isso? Somente a esses bens materiais? Se assim fosse, porque não levamos daqui toda essa parafernália de coisas, quando morremos? Do que então eu necessitarei quando partir? O que me tornará realmente mais feliz? O que importará quando eu desencarnar? Do que terei de prestar conta?
Dos filhos que coloquei no mundo, mas que por falta de tempo não consegui ensinar-lhes o caminho do bem? Dos pais que ignorei revoltado pensando os quão duros e injustos foram comigo podando-me de viver desregradamente como eu queria? Do companheiro ou companheira que desposei, mas sufoquei como que um espinheiro que acaba com a beleza de uma rosa, envolvendo-a até murcha-la e matá-la? Dos amigos e colegas que trai em confiança para poder galgar os degraus de meu sucesso?
Dos pequeninos que humilhei para mostrar o quão sou poderoso?
De tudo que fiz enfim, para me tornar a pessoa mais bela, mais bem sucedida, mais famosa e assim causando muita dor pelos caminhos que percorri, escolhendo fazê-lo da maneira mais desonesta e errada possível, mas que me elevasse mais depressa ao sucesso, pois para mim isso seria o que mais me tornaria feliz?
Será que realmente escolhi o caminho correto? Será que esta tal felicidade foi merecida? Será isto a verdadeira felicidade ou uma momentânea alegria?
A busca da felicidade!
Pare, desacelere. Reflita, com pensamento firme em Deus, sinta, ouça a voz que ecoa dentro de cada um de nós e questione-se?
Sou realmente feliz? O que devo fazer então?
Ame-se e ame aos outros de todo seu coração!
Só assim verá que logo a seu lado tem alguém necessitado de sua atenção.
Vá, faça, pratique, auxilie para que você possa dar o primeiro passo para ser verdadeiramente feliz!
O Mestre Jesus disse-nos: “... quando fizeres aquele mais pequenino, é a mim mesmo que estareis fazendo”.


Miguel_@ngelo
 

"Não se perturbe o teu coração. – Crê em Deus..."

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Que as bençãos do Pai de Amor e Bondade sejam presentes na vida de cada um de nós. Que o Mestre Jesus consiga penetrar em nossos corações, t...