quarta-feira, 12 de maio de 2021

Faz Parte

 

Diante das convulsões sociais que a Humanidade vem atravessando, que são, antes, de ordem espiritual, o importante é que cada um não se entregue ao desânimo e à desesperança.
Todos esses acontecimentos negativos que concorrem para que o homem esmoreça diante da luta, e, dentre eles, a pandemia do “Coronavírus”, fazem parte de seu processo evolutivo, no orbe que, de fato, se encontra em transição.
Não há que ninguém, pois, venha a se render à descrença em dias melhores, que sucederão os que estão sendo atravessados na atualidade, dias em que densas nuvens parecem eclipsar a claridade solar que não se altera no firmamento.
Durante algum tempo, haverá necessidade de que os nossos irmãos e irmãs, que se encontram no envoltório carnal, sobrevivam mais de esperança que de certeza, de vez que a luz que existe no fim do túnel ainda não pode ser divisada com a nitidez que se deseja.
Contudo, repetimos, tais provações, que, não raro, nos dão a impressão de titânica “queda de braços”, entre o Bem e o mal, fazem parte do que a Lei Divina determina para a aferição de valores de todos os espíritos que, direta e indiretamente, nelas se encontram envolvidos.
Não há como possa ser diferente, a não ser que tivéssemos feito diferente o caminho que, até o presente momento, temos trilhado.
À semeadura, sucede-se a colheita.
Depois da semente no chão, não há como não se fazer a ceifa de sua semeadura.
Portanto, procuremos nos revestir de muita calma e paciência, confiando na Divina Misericórdia, que não criou a raça humana para promover a sua extinção.
Continuemos a optar pela “porta estreita”, resignados ante as consequências que semelhante escolha sempre acarreta para aqueles que tomam a decisão de não seguir por nenhum atalho que os coloque em conflito com a consciência.
Na medida de nossas possibilidades, e mesmo até um pouco além delas, procuremos cooperar com o Cristo na construção do Mundo Melhor, testemunhando a fé, embora, não raro, com lágrimas de tristeza que nos caem dos olhos, por ver o rumo que, infelizmente, as coisas andam tomando.
Não concordemos em ser partícipes do caos que se estabelece e que, talvez, venha a se estabelecer de maneira mais generalizada, para que, enfim, o joio não venha se confundir com o trigo.
Cumpramos com os deveres, todos eles, a que somos chamados, para que não venhamos a estar entre os primogênitos “na terra do Egito”, que, gradativamente, haverão de ser encaminhados a doloroso exílio.
Cuidemos para que os nossos interesses pessoais não falem mais alto e nos destituam do discernimento justo.
O que está ocorrendo na Terra de agora, sem dúvida, faz parte e não é de se estranhar, porque, afinal, tais tempos estão previstos desde muito, e poucos foram e são os que possuem ouvidos de ouvir.
INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 3 de Maio de 2021.

A morte não é o final


 

A CAPA Casimiro Cunha


Enquanto vibra o calor do verão, em luz florida, a capa confortadora permanece recolhida.
Em tudo há sol claro e quente, após a bênção do orvalho. . .
Oculta-se a capa amiga nas reservas de agasalhos.
Entretanto, chega um dia, que surge na imensidão, envolto de sombras frias e sopros de tempestade.
Rajadas dilacerantes invadem a atmosfera, não mais a carícia doce das tardes de primavera.
De outras vezes, muito embora cesse a grande ventania, continua o inverno forte, torturando noite e dia.
Ar gelado, névoas densas ao longo de toda a estrada, se a neve não cai do céu, a terra sofre a geada.
É quando a capa bondosa aparece no caminho, como a terna mensageira do consolo e do carinho.
Requestada em toda parte, no tempo frio e brumoso, trabalha, conforta e ajuda, sem as pausas do repouso.
Assim, no inverno das dores que trazem desolação, a crença é a capa celeste que agasalha o coração.
Mas no mundo há muito crente, que quando padece e chora, desatende a Providência e atira com a capa fora.
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Casimiro Cunha. Cartilha da natureza. São Paulo/SP:Butterflay editora Ltda,2002, ed.1. Cap 11, p.10

CHICO E DISCIPLINA

 

Nos fins de 1931, Chico, à tardinha, orava sob uma árvore junto ao Açude, pitoresco local na saída de Pedro Leopoldo para o norte, quando viu, à pequena distância uma grande cruz luminosa.
Pouco a pouco, dentre os raios que formava, surgiu alguém.
Era um espírito simpático, envergando túnica semelhante à dos sacerdotes, que lhe dirigiu a palavra com carinho.
Não se sabe o que teriam conversado naquele crepúsculo, mas conta o Médium que foi esse o seu primeiro encontro com Emmanuel, na vida presente. E acentua que em certo ponto do entendimento, o orientador espiritual perguntou-lhe:
— Está você realmente disposto a trabalhar na mediunidade com o Evangelho de Jesus?
— Sim, se os bons Espíritos não me abandonarem... — respondeu o Médium.
— Não será você desamparado, — disse-lhe Emmanuel — mas para isso é preciso que você trabalhe, estude e se esforce no bem.
— E o senhor acha que eu estou em condições de aceitar o compromisso? — tomou o Chico.
— Perfeitamente, desde que você procure respeitar os três pontos básicos para o serviço. Porque o protetor se calasse, o rapaz perguntou:
— Qual é o primeiro? A resposta veio firme:
— Disciplina.
— E o segundo?
— Disciplina.
— E o terceiro?
— Disciplina.
O Espírito amigo despediu-se e o Médium teve consciência de que para ele ia começar uma nova tarefa.
(Do livro LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER, por Ramiro Gama)

Sorriso Meimei


Onde estiveres, seja onde for, não olvides estender o sorriso, por oferta sublime da própria alma.
Ele é o agente que neutraliza o poder do mal e a oração inarticulada, que inibe a extensão das trevas.
Com ele, apagarás o fogo da cólera, cerrando a porta ao incêndio da crueldade. Por ele, estenderás a plantação da esperança, soerguendo almas caídas na sombra, para que retornem à luz.
Em casa, é a benção da paz, na lareira da confiança. No trabalho, é música silenciosa incentivando a cooperação.
No mundo, é chamamento de simpatia. Sorri para a dificuldade e a dificuldade transformar-se-á em socorro de tua vida.
Sorri para a nuvem, e ainda mesmo que a nuvem se desfaça em chuva de lágrimas nos teus olhos, o pranto será conforto do Céu, a fecundar-te os campos do coração.
Não te roga o desesperado solução do enigma de sofrimento que lhe persegue o destino. Implora-te um sorriso de amor, que renove as forças, para que prossiga em seu atormentado caminho.
E, em verdade, se os famintos e os nus te pedem pão e agasalho, esperam de ti, acima de tudo, o sorriso de ternura e compreensão que lhes acalme chagas ocultas.
Não condenes as criaturas que se arrogaram aos precipícios da violência e do crime.
Oferece-lhes o sorriso generoso da fraternidade, que ajuda incessantemente, e voltar-se-ão, renovadas, para o roteiro do bem. Sorri, trabalhando e aprendendo, auxiliando e amando sempre.
Lembra-te de que o sorriso é o orvalho da caridade e que em cada manhã, o dia renascente no Céu é um sorriso de Deus.
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Meimei.

Deus Não Te Faltará Emmanuel

Difícil é o caminho de elevação.
Deus te guiará. Espinhos talvez te firam.
Deus saberá curar-te.
Desenganos surgirão.
Deus se te fará reconforto.
Incompreensões, por certo, virão sobre ti.
Deus te fortalecerá para que as superes.
Provações despontaram do cotidiano.
Deus te apoiará, a fim de que possas vencê-las.
O desânimo te ameaçará.
Deus te renovará as energias.
É possível venhas a sofrer perdas de importância.
Deus te enviará os recursos de que necessites.
Em algumas ocasiões, talvez caias.
Deus te socorrerá para que te levantes.
As crises da senda de aperfeiçoamento, muitas vezes, se multiplicarão, em torno de teus passos.
Confia, porém, no amparo de Deus, trabalha, serve e caminha.
Deus não te faltará.
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Emmanuel. Do livro "Fé". lojavirtual

Expressão Filosófica do Espiritismo

 Deolindo Amorim (in memoriam)

Disse Allan Kardec que a força do Espiritismo está em sua filosofia, justamente porque faz apelo à razão, ao bom senso. Poder-se-ia estranhar o fato de haver o codificador da Doutrina Espírita dado tanta ênfase à razão, quando se sabe que o seu trabalho começou exatamente pelos fatos mediúnicos. E o Espiritismo realmente apoia-se nos fatos, nas provas, na experiência, como se diz a todo o momento. Mas uma proposição não invalida a outra. A parte experimental ou fenomênica continua a ser indispensável à investigação espírita. Sob este ponto de vista, parece-nos até exagero desprezar inteiramente a parte mediúnica como quem diz: “a época do fenômeno já passou”, não há mais necessidade dos médiuns. Não é bem assim. Os médiuns surgiram ontem e surgem hoje porque são necessários. E não seria possível, em último caso, excluir a mediunidade do Espiritismo e, portanto, acabar definitivamente com as sessões mediúnicas.
FENÔMENOS
O lastro experimental, com a apresentação de fatos comprobatórios, ainda é uma necessidade, pois estamos muito longe, por enquanto, daquele estágio evolutivo em que a mediunidade ficará no puro domínio da intuição, como diz a própria Doutrina. Será uma expressão muito elevada, em função, porém, do tempo e do melhoramento espiritual do ser humano. Claro que a prática mediúnica, como geralmente falamos, precisa de condições básicas: honestidade pessoal, perseverança, lucidez e prudência do verdadeiro espírito científico. A mediunidade exercitada a esmo, embora bem-intencionada, como acontece muitas vezes, tem os seus riscos.
INSUFICIÊNCIA
Então, sem perder de vista o valor do estudo filosófico, a que Allan Kardec atribui influência decisiva, é lógico entender que o aspecto mediúnico sempre teve e tem o seu momento de necessidade e relevância, seja pelo consolo das mensagens, seja pelos elementos de estudo e reflexões que oferece.
Mas, o Espiritismo se contém todo ele no campo mediúnico, conquanto este lhe tenha servido de ponto de partida, como se sabe. O fenômeno por si só não nos levaria a consequências profundas, ou seria apenas objeto de observação ou motivo de deslumbramento, sem a formulação filosófica. Justamente por isso — repetimos Kardec — “a força do Espiritismo está em sua filosofia”. E por que não está no fato mediúnico? Porque o fato prova e convence objetivamente, não há dúvida, porém não elucida os problemas mais graves de nossa vida, por si mesmo, se não tomar a direção filosófica que conduz à inquirição das causas, dos porquês e das consequências.
FILOSOFIA
A comunicação dos espíritos demonstra praticamente a sobrevivência da alma “após a morte”. É o elemento básico. Mas, é preciso partir daí para as indagações que compreendem especialmente o destino humano e as consequências morais do Espiritismo.
A esta altura já é esfera da filosofia e, a força do Espiritismo — não faz mal insistir neste ponto — está exatamente nesse corpo de princípios, em cuja homogeneidade e coerência encontramos respostas às mais complexas e momentosas questões de nossa vida: a existência de Deus, a justiça divina e as desigualdades morais, intelectuais e sociais, livre-arbítrio e determinismo, a reparação do mal pelas provas, o reajuste de compromissos do passado através das experiências reencarnatórias. São temas de reflexão filosófica. Entretanto, a Doutrina estaria incompleta se não decorressem daí as consequências morais com que nos defrontamos a cada passo.
NEUTRALIDADE
Quem, por exemplo, gosta apenas de ver sessões mediúnicas, porque acha interessante ouvir os conselhos dos espíritos ou conversar com os médiuns, mas não vai além deste hábito, que se transforma em rotina com o decorrer do tempo, naturalmente não tem uma visão global do ensino espírita. Conhece o Espiritismo apenas pela parte fenomênica, que é muito rica de lições e sempre tem o que oferecer para estudo e meditação, porém não abre horizonte mais amplo a respeito das leis e causas a que o fenômeno está sujeito. Há pessoas, por exemplo, que se interessam muito pelo lado experimental do Espiritismo e fazem realmente estudos sérios, mas encaram o fenômeno do intercâmbio entre dois mundos com a mesma neutralidade ou frieza com que os especialistas lidam com os fenômenos da física ou da eletrônica, e assim por diante. A preocupação é exclusivamente com o fenômeno puro e simples.
E daí? Que resulta de tudo isso? Sim, o fenômeno da comunicação entre vivos e mortos é neutro até certo ponto, uma vez que sempre ocorreu no mundo, muito antes das civilizações e, portanto, do Espiritismo. E pode ser observado e registrado em ambientes não-espíritas, como também pode ser discutido à luz de critérios diversos, nas áreas da parapsicologia, psiquiatria, antropologia etc., sem nenhuma cogitação quanto às causas e consequências. Se o psiquiatra se volta para a procura da anormalidade, já o antropólogo vê o fenômeno dentro de um contexto cultural sem implicações de ordem transcendental, como se costuma dizer.
CONSEQUÊNCIAS
Quando, porém, o fenômeno está situado no contexto espírita, já não é tão neutro, porque assume um valor moral muito especial e, por isso mesmo, não pode ser considerado indiferentemente, como se estivesse em laboratório de física ou de química. O fato de o espírito entrar em comunicação com o nosso mundo pela via mediúnica, já pressupõe muita responsabilidade para o médium e, também, para quantos tenham de lidar com esse tipo de trabalho.
Há necessidade, portanto, de um preparo moral indispensável. Já se vê que a situação, agora, é bem diferente. E por que, finalmente, o Espiritismo engloba o fato mediúnico numa contextura filosófica de consequências tão acentuadas? Exatamente porque a verificação de que os mortos continuam vivos e vêm até nós, identificando-se, interferindo em nossos atos, “chorando as suas mágoas” ou trazendo alegria e esperança, confirma a tese capital de que a vida continua no tempo e no espaço.
Partimos daí, desse princípio essencial, para a especulação filosófica das origens e do chamado sobrenatural. O próprio impulso da sede de saber naturalmente nos leva a propor questões desta natureza: que significa esse intercâmbio em nossa vida? Qual o ponto inicial, a causa primária dessa força ou dessa inteligência aparentemente misteriosa? Que benefício poderá esse tipo de conhecimento trazer para o homem e a humanidade? Começamos a sentir o conteúdo ético e filosófico do Espiritismo desde o momento em que lhe avaliamos a profundidade e a integridade como Doutrina capaz de corresponder às nossas preocupações com o desconhecido e o nosso próprio destino.
ÉTICA
Mas, a especulação filosófica, embora necessária e valiosa, ainda não é suficiente para atender satisfatoriamente às necessidades do ser humano quando desperta para os problemas espirituais. Torna-se necessário, senão indispensável, além deste passo no conhecimento, procurar as consequências dos princípios espíritas na vivência individual e coletiva. É aí, principalmente, que se sente a força do Espiritismo em sua filosofia, porque:
a) Em primeiro lugar, abre larga perspectiva à inteligência inquiridora, oferecendo-lhe elementos de convicção acerca da vida futura e de uma justiça superior;
b) Em segundo lugar, porque, superando as ideias e os hábitos oriundos de escolas ou crenças antigas, renova profundamente a concepção de vida e modifica a posição do homem perante as leis da natureza, perante o próximo, perante a sabedoria divina;
c) Em terceiro lugar, porque as aplicações dos princípios espíritas fortalecem e esclarecem o sentido claro da Mensagem do Cristo, mostrando-nos que ninguém está perdido, como ninguém é definitivamente irrecuperável.
E assim, compreendemos bem porque Allan Kardec afirmou que “a força do Espiritismo está em sua filosofia.”
Fonte: Revista “A Reencarnação”, nº 401 - ano L - outubro de 1984 - órgão de divulgação da Federação Espírita do Rio Grande do Sul.

Medicamentos Evangélicos


 

Ajude a você mesmo

 Ajude a você mesmo

1 Não ambicione do seu vizinho, senão os dons excelentes que lhe exornam o Espírito.
2 Não permita que os dissabores governem o leme de seu destino.
3 Não entregue o templo de sua memória às más impressões.
4 Não retire sua experiência dos fundamentos espirituais.
5 Não se esqueça de que o ideal superior, objeto de sua admiração, deve corporificar-se em seus caminhos.
6 Não se prenda ao mal; no entanto, não se desvie das obrigações de fraternidade para com aqueles que foram atingidos pelo mal.
7 Não apague o archote da fé em seus dias claros, para que não falte luz a você nos dias escuros.
8 Não fuja às lições da estrada evolutiva, por mais difíceis e dolorosas, a fim de que a vida, mais tarde, lhe abra o santuário da sabedoria.
9 Não lhe falte tempo para cultivar o que é belo, eterno e bom.
10 Não olvide que a justiça institui a ordem universal, mas só o amor dilata a obra divina.
André Luiz
Agenda cristã — André Luiz

Vigiemos

 


Céu x Inferno

 Céu X Inferno

"Um homem, seu cavalo e seu cão, caminhavam por uma estrada. Depois de muito caminhar, esse homem se deu conta de que ele, seu cavalo e seu cão haviam morrido num acidente.
Às vezes os mortos levam tempo para se dar conta de sua nova condição...
A caminhada era muito longa, morro acima, o sol era forte e eles ficaram suados e com muita sede.
Precisavam desesperadamente de água. Numa curva do caminho, avistaram um portão todo magnífico, todo de mármore, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro, no centro da qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina.
O caminhante dirigiu-se ao homem que numa guarita, guardava a entrada.
- Bom dia, ele disse.
- Bom dia, respondeu o homem.
- Que lugar é este, tão lindo? ele perguntou.
- Isto aqui é o céu, foi a resposta..
- Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede, disse o homem.
- O senhor pode entrar e beber água à vontade, disse o guarda, indicando-lhe a fonte.
- Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede.
- Lamento muito, disse o guarda.* Aqui não se permite a entrada de animais.
O homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande. Mas ele não beberia, deixando seus amigos com sede. Assim, prosseguiu seu caminho.
Depois de muito caminharem morro acima, com sede e cansaço multiplicados, ele chegou a um sítio, cuja entrada era marcada por uma porteira velha semi aberta. A porteira se abria para um caminho de terra, com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra. À sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça coberta com um chapéu, parecia que estava dormindo:
- Bom dia, disse o caminhante.
- Bom dia, disse o homem.
- Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cachorro.
- Há uma fonte naquelas pedras, disse o homem e indicando o lugar.
- Podem beber à vontade. O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede.
- Muito obrigado, ele disse ao sair.
- Voltem quando quiserem, respondeu o homem.
- A propósito, disse o caminhante, qual é o nome deste lugar?
- Céu, respondeu o homem.
- Céu? Mas o homem na guarita ao lado do portão de mármore disse que lá era o céu!
- Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno.
- O caminhante ficou perplexo.
- Mas então, disse ele, essa informação falsa deve causar grandes confusões.
- De forma alguma, respondeu o homem. Na verdade, eles nos fazem um grande favor. Porque lá ficam aqueles que são capazes de abandonar até seus melhores amigos..."

"Não se perturbe o teu coração. – Crê em Deus..."

O lar

Que as bençãos do Pai de Amor e Bondade sejam presentes na vida de cada um de nós. Que o Mestre Jesus consiga penetrar em nossos corações, t...