Há uma lenda
oriental que diz o seguinte:
Havia um
velho samurai, muito maldoso, terrível e temido por sua violência e pela
maneira cruel com que decapitava seus inimigos.
Uma vez,
estando este em conflito foi à procura de um monge antigo, muito conhecido por
sua paciência e sabedoria, o qual morava sozinho numa montanha.
Chegando a
presença do sábio, um homem velho, de estatura pequena, olhar sereno e
tranqüilo, o samurai com toda a sua arrogância interrogou.
- Me disseram
que você é um sábio e eu vim aqui para que me responda a seguinte pergunta: -
- O que é o
céu e o inferno, onde estão?
O monge,
sempre mantendo o equilíbrio, respondeu-lhe:
- Eu não vou
ensinar nada a você, veja sua fisionomia, está todo sujo, mal trapilho, sua
espada enferrujada, barba mal feita, aspecto terrível, és uma vergonha para sua
classe.
O samurai
encheu-se de cólera, sua expressão mudou rapidamente, pegou sua espada e
preparou um golpe fatal contra o monge que o ofendeu.
Quando
levantou sua espada, cheio de ira olhando para o sábio, este o interrompeu:
- Está vendo,
aí começa o inferno!
O samurai se
surpreendeu, estancou o golpe e embainhou sua espada, olhando para o monge,
assustado com a atitude daquele pequeno homem.
Saiu dali,
apressado, apavorado, pensando em sua atitude e nas palavras do monge,
franzino, pequeno e de muita serenidade e sabedoria.
Passaram-se
tempos em que aquele samurai refletia sobre aquele momento e naquelas palavras
e, alguns meses depois, resolveu retornar até a montanha para falar com aquele
homem sábio.
Chegando a
presença do monge, o samurai baixou a cabeça e falou serenamente:
- Muito
obrigado mestre, por sua coragem e sabedoria! Você arriscou sua própria vida
para ensinar-me sobre o que era o inferno e eu envergonhado, venho aqui para
lhe agradecer e pedir-lhe desculpas pela minha atitude impensada.
O sábio
olho-o nos olhos e disse:
- Está vendo,
aí começa o céu!
Moral da história: O Céu e o Inferno encontram-se dentro de nós, nos
colocamos em um deles conforme nossas atitudes, nossos pensamentos, em nossas
ações diárias. Isso determina nossa paz e nossa felicidade.
Fonte: Autor desconhecido – retirado da
Internet
Pesquisa: Miguel_@ngelo
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