Maria, a mãe de Jesus, nos mostra o exemplo de abnegação, resignação, força e paz. Sempre que lembramos dela vem-nos a imagem de Seu Filho na Cruz, padecendo sobre as mãos daqueles que não o compreenderam, que não aceitaram sua forma pacífica de lutar em favor do próximo, ensinando a dar a outra face, de segurar a mão daquele que queria empunhar a espada, de deixar-se ser condenado já que era essa a vontade dos que achavam-se poderosos.
Uma mulher simples, aparentemente frágil mas que mostrou toda sua força através da fé, superando obstáculos, sofrendo perseguições, até sentir a dor maior, não só pela sensação de perda do filho que seria já uma extrema aflição e desespero a qualquer mãe, mas pela maneira com que seu querido filho fora tratado. Padecendo ela a cada julgamento, a cada episódio da epopeia de seus acusadores, levando-o a esse é aquele que tinha mais poder de decisão, vendo o povo todo, qual muitos Ele ajudou, curou, transformou, perdoou, amou, enfim, a tantos que puderam constatar suas divinas obras e que mesmo assim o apedrejavam, cuspia, blasfemavam, acusavam aos gritos e aplaudiam sua condenação, até que esses mesmos escolheram a um ladrão, um marginal, para que fosse liberto em troca da Crucificação de Jesus.
Maria manteve-se ali, em pé, sentindo a angústia, a amargura, o sofrimento de uma mãe tendo o coração despedaçado, destroçado, vendo e não querendo crer em como tudo aquilo acabaria.
Acompanhou o filho em sua marcha derradeira, sem poder aproximar-se dar-lhe um afago, um colo, um beijo e entre lágrimas o viu enfim pendurado na Cruz. Chorosa ali ficou, até receber em seus braços apenas um corpo já sem vida, sem calor, sem a esperança do carinho de mãe.
Assim pois, é a dor de toda mãe que tem seu filho amado desencarnado e que se reconhece impotente, desesperada, sem nenhum poder para desfazer aquela situação mas como Maria, que foi por Deus abençoada, escolhida e amada, assim as mães são eleitas para que com seu amor, sua abnegação, sua entrega elevem suas almas ao Reino de Deus, pois essa é a recompensa maior que qualquer Cristão possa divisar, ser mãe é ser escolhida, ser mãe é ser eleita, é aquela que possui o dom de trazer ao mundo, espíritos que precisam passar por dores, sacrifícios, obstáculos, dificuldades e que embora os dias sejam nublados, haverá sempre a seu lado esse anjo que poderá chamar de mãe.
Portanto, Maria, conhecida como Mãe de Deus, Mãe de Jesus, está sempre a olhar e proteger a todas as santas mãezinhas, acolhendo-as em seus braços nos momentos de dor e de felicidade.
Um fraterno abraço a todas as mães e a fé em Maria, para que sejam sempre amparadas por esse Divino Ser de Luz, de Amor, de Paz e de muitas Bênçãos.
26 set 21.
Miguel_@ngelo
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